quarta-feira, 25 de março de 2009

Sentido Desconhecido



A esperança já voa no céu
Hoje o Réu,
É o Amor
Que alimentou um coração sem poder dar valor

No escuro,
As perguntas surgem num furo
Que se rompe no coração
Magoado com a dor da solidão

E são tantas as duvidas e incertezas
Que surgem perante indiferenças
Um suspiro rompe o ar,
E corta o meu respirar

O verdadeiro sentido da vida
Parece ficar perdido,
Razão desconhecida
Do próprio desconhecido!

Patrícia Vieira
25.03.2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Libertação


Solta-se em mim o que mais não posso agarrar
Sentimentos que me fazem chorar
E ao fechar os olhos, tudo o que vejo
Pergunto se faz diferença tudo o que revejo...

Não sei...
Saí fora esquecendo tudo o que sonhei
Não me importa mais nada,
Nem um pouco, a razão está acabada!

Libertação do meu Eu,
Do ser que já não lamenta o que doeu
Já nada dói,
Perdi a consciência do que por dentro me corrói

A chuva quando cai é como se me congelasse
Até que o meu coração não mais suportasse
E não é a vida que me parece contra,
É o mundo que me afronta.

Soltam-se em mim,
As asas de um anjo... em mim!

Patrícia Vieira
20.03.2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tempo Pára...


Tempo pára,
Liberta a razão em mim presa
Tempo acaba,
Não deixes que mais nada aconteça

Deixa ouvir o silêncio que se faz sentir
Esquece, liberta esta ânsia de partir
E deixa que o vento traga
A imaginação que se torna tão vaga

Para me fazer continuar,
E me libertar do mundo
Que teima em me agarrar!


Patrícia Vieira
19.03.2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

Coração fechado, momento apagado


As músicas que se ouviam voltam a ser as mesmas, os pensamentos iguais, as decisões de novo repensadas, de novo tomadas. Perante decisões e pensamentos o grande e sempre o mesmo motivo "Desistência".
Calar a voz para sempre...
Perder a noção completa de um eternamente, calar o coração angustiado. Coser a boca, fechar o coração, perder a chave, esconder a razão.
Caminhar sobre o nada, mas com a confiança de uma nova Era não ficar desmoronada. Esconder as linhas, renascer nas palavras, e silenciar os subúrbios que se faziam ouvir, sempre que a noite tornava a cair.
Sufocar no sofrimento, mas não deixar transparecer dor envolvente.
O precipício não é uma hipótese, ainda que me leve á loucura o silêncio.
Deixar os cadernos, fazer voar os desabafos em folhas, esquecer todos os versos, ditos e feitos de escolhas.
Viver pelo que vier, viver pelo que der. Talvez, porque na minha mente sou suficientemente fraca por não conseguir morrer.
Não temo a dor, temo deixar de ver a noite que dia após dia durante anos sempre me acolheu. Temo não tocar nas mesmas flores, temo não tocar e não conseguir pegar mais numa caneta.
Temo tornar-me incapaz, temo...
Que o sofrimento me leve á loucura!
Sim... Chamem-me louca, outrora muitos outros também o foram, mas resta deles a recordação de que foram "loucos", pois então, alimentem o meu nome.
Terei a leve e breve esperança que a minha alma irá permanecer no vento e irá formar vendavais sempre que um nome prenunciar "A Louca".
Vou calar a voz para sempre...
Vou tornar-me uma louca, talvez, quem sabe, somente...

Luz

Abro o meu coração Ele espera receber-te Deixa que o invadas de paixão De sonho e fantasias por pertencer-te Um pontão com sentimentos agarr...