As músicas que se ouviam voltam a ser as mesmas, os pensamentos iguais, as decisões de novo repensadas, de novo tomadas. Perante decisões e pensamentos o grande e sempre o mesmo motivo "Desistência".
Calar a voz para sempre...
Perder a noção completa de um eternamente, calar o coração angustiado. Coser a boca, fechar o coração, perder a chave, esconder a razão.
Caminhar sobre o nada, mas com a confiança de uma nova Era não ficar desmoronada. Esconder as linhas, renascer nas palavras, e silenciar os subúrbios que se faziam ouvir, sempre que a noite tornava a cair.
Sufocar no sofrimento, mas não deixar transparecer dor envolvente.
O precipício não é uma hipótese, ainda que me leve á loucura o silêncio.
Deixar os cadernos, fazer voar os desabafos em folhas, esquecer todos os versos, ditos e feitos de escolhas.
Viver pelo que vier, viver pelo que der. Talvez, porque na minha mente sou suficientemente fraca por não conseguir morrer.
Não temo a dor, temo deixar de ver a noite que dia após dia durante anos sempre me acolheu. Temo não tocar nas mesmas flores, temo não tocar e não conseguir pegar mais numa caneta.
Temo tornar-me incapaz, temo...
Que o sofrimento me leve á loucura!
Sim... Chamem-me louca, outrora muitos outros também o foram, mas resta deles a recordação de que foram "loucos", pois então, alimentem o meu nome.
Terei a leve e breve esperança que a minha alma irá permanecer no vento e irá formar vendavais sempre que um nome prenunciar "A Louca".
Vou calar a voz para sempre...
Vou tornar-me uma louca, talvez, quem sabe, somente...
Calar a voz para sempre...
Perder a noção completa de um eternamente, calar o coração angustiado. Coser a boca, fechar o coração, perder a chave, esconder a razão.
Caminhar sobre o nada, mas com a confiança de uma nova Era não ficar desmoronada. Esconder as linhas, renascer nas palavras, e silenciar os subúrbios que se faziam ouvir, sempre que a noite tornava a cair.
Sufocar no sofrimento, mas não deixar transparecer dor envolvente.
O precipício não é uma hipótese, ainda que me leve á loucura o silêncio.
Deixar os cadernos, fazer voar os desabafos em folhas, esquecer todos os versos, ditos e feitos de escolhas.
Viver pelo que vier, viver pelo que der. Talvez, porque na minha mente sou suficientemente fraca por não conseguir morrer.
Não temo a dor, temo deixar de ver a noite que dia após dia durante anos sempre me acolheu. Temo não tocar nas mesmas flores, temo não tocar e não conseguir pegar mais numa caneta.
Temo tornar-me incapaz, temo...
Que o sofrimento me leve á loucura!
Sim... Chamem-me louca, outrora muitos outros também o foram, mas resta deles a recordação de que foram "loucos", pois então, alimentem o meu nome.
Terei a leve e breve esperança que a minha alma irá permanecer no vento e irá formar vendavais sempre que um nome prenunciar "A Louca".
Vou calar a voz para sempre...
Vou tornar-me uma louca, talvez, quem sabe, somente...
PERFEITO! lembra-me imeeenso Florbela Espanca! amo amo amo
ResponderEliminarA tua alma já está permanente com vento.
ResponderEliminarJá fazes parte dele...