quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Água que cai


Sinto-me afundar na água que cai
Num rasto solto que se esvai
Os dissabores
Arrancam o gosto dos sabores

Que alimentavam um peito,
De um gosto absolutamente feito
Pelo carinho, pelo amor, pela coragem
Afastada, protegida de qualquer margem

Sinto que o que carrego,
Torna-se mais pesado que o meu próprio corpo
Não existem emoções, ou sentidos de ferro
Mesmo quando o pensamento parece morto

Uma e outra lágrima que rola no meu rosto
Já conhecem cada canto
Não existe como fugir do pranto
Que me afoga, que me sufoca em cada olhar fosco

Quero confessar-te agora que ninguém consegue ouvir,
Com o som da chuva que cai, não existe como resistir
Ao querer segredar-te um "Amo-te" tão terno,
Fazendo-te crer, num sentimento perdurável, eterno...

PV

1 comentário:

  1. Olá Patrícia!!!
    Como vai?

    Estou aqui, apreciando seu talento para escrever. É uma pena eu não ter mais tempo disponível para passar mais vezes por aqui.
    Mas pode ter certeza que voltarei ao seu espaço. Parabéns!



    Abraços.
    José Geraldo

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